Governo britânico acusado de bloquear transparência nos “media”
O governo britânico foi acusado de travar "uma guerra invisível contra a transparência", restringindo o acesso dos “media” a informações oficiais.
Numa reportagem publicada em 25 de Outubro, a publicação “online” de jornalismo de investigação “openDemocracy”, alegou que, em 2020, foi registada uma forte deterioração nos níveis de transparência governamental.
Aliás, nesse sentido, o “openDemocracy” apontou, que apenas 40% dos pedidos de acesso a dados oficiais foram concedidos “de forma integral”, o que representa o “número mais baixo desde 2005”, ano em que foi introduzido o Freedom of Information Act.
Por sua vez, um porta-voz do governo do Reino Unido classificou esta reportagem como um “perfeito disparate”. O mesmo responsável adiantou, ainda, que a pandemia veio dificultar a realização de processos burocráticos, e que essa foi a única causa para a diminuição dos acessos autorizados.
Contudo, conforme apontou o jornal “Guardian”, o número de acessos autorizados a dados oficiais tem vindo a diminuir, progressivamente, na última década.
Esta reportagem da “openDemocracy” surge após o governo britânico ter sido acusado, por diversas entidades, de bloquear a publicação de informações de interesse público.
O Freedom of Information Act, (FOIA) recorde-se, foi introduzido em 2005 , e garante que qualquer cidadão tem o direito de aceder a documentos de agências federais.
Outubro 21
Entretanto, em Abril deste ano, as garantias estabelecidas pelo FOIA foram debatidas pelo deputado David Davis.
À época, estava em causa a isenção de esclarecimentos públicos sobre “informação comercialmente sensível”, que, de acordo com Davis, “deveria ser abolida”.
Davis apontou, entretanto , que os jornalistas e activistas deveriam “ser resistentes” contra as tentativas de silenciar a informação.
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