“Portanto, ao que parece, está montado um sistema de contratação, por entidades estranhas ao jornalismo, de jornalistas que estejam a trabalhar em redacções para impingir nos seus jornais, rádios ou televisões matérias que, embora sejam baseadas na realidade (ninguém pediu para mentir), fossem capazes de alterar a linha editorial desses órgãos de informação”, referiu, ainda, Tadeu.


Quando questionado sobre o assunto, na audição conjunta das comissões parlamentares de Cultura e Comunicação e de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias,  Sebastião Póvoas afirmou que “esta é a primeira vez que a situação nos é colocada”.


Aquele responsável garantiu, por outro lado, que a entidade continuará “sem que as mãos lhe doam, a garantir o cumprimento rigoroso da Constituição da República e das várias leis da comunicação social”.


E rematou: “Podem confiar em nós nesse papel”.