… e APM incita jornalistas a serem rigorosos

Os termos usados nesta mensagem são óbvios para qualquer profissional bem formado, como o são também para os leitores atentos e exigentes de um jornalismo de qualidade. A necessidade de respeito do “contraditório” inerente a qualquer questão polémica é património comum de outras disciplinas institucionais, como a do Direito, por exemplo.
O facto de a APM assumir o imperativo deste apelo, assinado pelos seus órgãos directivos, datado e publicado no seu site, deve fazer-nos pensar nessa “hora mais baixa” da comunicação social a que se refere.
O texto insiste na necessidade de verificação dos factos descritos pelas notícias e, em caso de erro, na responsabilidade de “uma rectificação rápida e clara, na qual se exponham, sem eufemismos nem meias tintas, as causas do erro e as medidas que se tomaram para impedir que se repita; uma rectificação completa aumenta a confiança dos utentes”.
A importância desta disciplina tornou-se maior - afirma ainda o apelo - “com a crescente transformação da informação em espectáculo, uma deriva perigosa que faz com que se coloque a audiência acima dos valores éticos e deontológicos tradicionais do nosso ofício”.
O texto conclui que será este o mais eficaz antídoto contra o vírus que nos ataca todos os días, “o jornalismo de mentiras”.
Trata-se de um movimento ao qual o Clube Português de Imprensa adere e faz suas as recomendações da sua congénere APM - Asociación de la Prensa de Madrid
O apelo aos media, na íntegra, no site da Asociación de la Prensa de Madrid, com a qual o CPI mantém um acordo de parceria