Segundo notícia do Expresso online, a lista provisória de credores, compilada pela administradora do processo de insolvência da empresa, identifica quase duas centenas. Além dos trabalhadores referidos, e das duas instituições credoras principais, são mencionados “fornecedores e prestadores de serviços como a EDP, com créditos na ordem dos 300 mil euros, a Esegur (103 mil), a Companhia Portuguesa de Informática Finanças e Organização (382 mil), ou a Agência Lusa (52 mil)”.  

A empresa S.T.&S.F. tinha acumulado, nos últimos anos, um passivo de mais de 30 milhões de euros, e “viu fracassadas todas as negociações que teve em curso para tentar encontrar um investidor ou comprador que assegurasse a viabilidade do Diário Económico.” 

Depois de ter entrado com um pedido de PER (Processo Especial de Revitalização) no tribunal, a administração da S.T. & S.F. decidiu pedir a conversão desse PER numa insolvência, por entender que esse seria “o quadro legal que melhor protege os interesses dos trabalhadores” do jornal. 

Em Março, quando estes factos aconteceram  -  e segundo um comunicado interno, então divulgado pelo Público  -  à administradora de insolvência competiria elaborar o “relatório para que a assembleia de credores delibere sobre a manutenção da empresa, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência ou de se proceder à liquidação e partilha da massa insolvente”. 


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