José David Lopes “era um jornalista completo, com J grande”, afirmou Faria Artur. Foi “um dos melhores jornalistas da sua geração”, acrescenta José António Santos  -  dois testemunhos de amigos e companheiros de muitos anos no Diário de Notícias

Citando ainda José António Santos, “na vida do José David Lopes o que contava sempre, em primeiro lugar, à frente até de interesses pessoais, era o Diário de Notícias.” (...)  “Foi mais leal ao Diário de Notícias do que a todas as outras circunstâncias na vida a que se tivesse entregue, porque o DN estava acima de tudo”. (...) 

Entre alguns dos seus trabalhos mais marcantes, destaca-se a cobertura da independência, em 1975, de Cabo Verde. Voltou 20 anos depois ao arquipélago para fazer grandes reportagens sobre a actividade do vulcão da Ilha do Fogo.


Segundo o Diário de Notícias, que aqui citamos, “uma série de reportagens que fez com Mário Ventura Henriques foi uma ideia que este último trouxe do Diário Popular e que tinha feito com Baptista-Bastos: um percorria o país a partir do norte, o outro a partir do sul, e trocavam bilhetes postais entre as reportagens”. 

Faria Artur destaca também o trabalho que José David Lopes desenvolveu enquanto editor da secção de Ciência e Tecnologia.

José David Lopes deixa cinco filhos de três relações, a última das quais com a jornalista do DN Cadi Fernandes, também já falecida. O seu terceiro filho, Ricardo David Lopes, também começou a profissão no Diário de Notícias, estando hoje radicado em Angola.

 

 

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