Dentre as 16 publicações premiadas em 15 categorias, destacam-se o The New York Times, com 10 jornalistas premiados em duas categorias (“Legal Reporting” e “Military Reporting”),  a Associated Press, com quatro, na categoria de “Foreign Reporting”, e o The Washington Post, com dois, em duas categorias (“National Reporting” e “Regional Reporting”). Do total de 32 jornalistas distinguidos, 24 partilham os seus prémios com outros, em sete das 15 categorias.

 

Além daqueles, um prémio especial designado por “Career Award”, destinado a reconhecer uma carreira dedicada ao jornalismo de investigação, foi atribuído a Simeon Booker, de 97 anos, pioneiro desde os anos 50 na cobertura do movimento dos direitos civis nos E.U.A.  

 

Os Polk Awards - criados em 1949 para homenagear a memória do jornalista George Polk, assassinado no ano anterior durante a guerra civil grega, enquanto ao serviço da CBS -  rivalizam em prestígio com os Pulitzer, atribuídos anualmente desde 1917 pela Universidade de Columbia, sediada em Nova Iorque. Diferenciam-se deste últimos por procurarem distinguir sobretudo reportagens de investigação que envolveram algum risco para os seus autores, ou que resultaram em medidas correctivas de injustiças por eles denunciadas.

 

John Darnton, “curator” e porta-voz dos prémios Polk, disse que o objectivo dos mesmos consiste em galardoar jornalistas que “confortam os atormentados e incomodam os confortáveis” (”comfort the afflicted and afflict the comfortable”).

 

A entrega dos prémios está marcada para 8 de Abril, em cerimónia prevista para o Grand Hyatt Hotel em Manhattan, Nova Iorque. Informação completa sobre os prémios está disponível no site http://www.liu.edu/Polk/Articles/2015-Winners.