Na apresentação da cerimónia dos Óscares, Jimmy Kimmel abriu o clima propenso às anedotas, dizendo que elas podiam servir como alimento para o ritual do tweet-from-the-toilet (o tweet enviado da casa de banho) habitual em Trump. Mas, como conta a NBCNews, isso já tinha acontecido, antes das 7h. 

A primeira frase do anúncio diz que “a verdade é que a nossa nação está mais dividida do que nunca”, e a última que “a verdade é mais importante agora do que nunca”. Também The Washington Post lançou uma campanha em defesa da verdade, sob o lema “a democracia morre na escuridão”. O NYT, a CNN e outros media americanos foram recentemente impedidos de estar presentes num briefing com o assessor de Imprensa, na Casa Branca.

 

A escolha do momento, coincidindo com a gala em Los Angeles, visou alcançar a maior audiência possível, o que tem um custo elevado, que pode chegar aos dois milhões e meio de dólares, segundo a Adweek. Este esforço do New York Times, que não punha um anúncio na televisão desde 2010, sucede dois dias depois da referida conferência de Imprensa e pouco mais de uma semana depois do famoso twitter em que Donald Trump declara que os fake news media, identificados como o NYT, a NBCNews, a ABC, a CBS e a CNN, não são o seu inimigo, mas sim “o inimigo do Povo Americano”.

 

 

Mais informação na NBCNews e no Huffington Post