Segundo o Observador, que aqui citamos, Paulo Dentinho confirmou que tinha colocado o seu lugar à disposição e aceitaria a decisão que o conselho de administração viesse a tomar, mas que  - como disse -  “um cenário de demissão não é por mim equacionável, muito menos justificável neste caso particular, além de que desistir não faz parte da minha forma de estar na vida”. 

“O texto que Paulo Dentinho escreveu esteve menos de uma hora online e foi retirado por vontade do director de informação da RTP, mas já tinha começado a gerar polémica e chegado à assessoria de Ronaldo”  - acrescenta o mesmo jornal. 

Por outro lado, e segundo o Público, foi entregue ao Conselho de Redacção da RTP  “um parecer de dois juristas  – que não foram identificados a pedidos dos próprios –  que considera que o Código de Ética Jornalística da RTP ‘é, no mínimo, nulo e, no máximo, viola de forma aberta as liberdades fundamentais estabelecidas na Constituição da República Portuguesa’.” 

Mais adiante, o Público acrescenta que “Paulo Dentinho é director de Informação da RTP desde Março de 2015, mas o seu lugar estava em risco desde Março deste ano, quando se soube que a administração teria feito um convite (ainda informal) ao jornalista Carlos Daniel para assumir aquele cargo. Devido a alguns desencontros internos, essa mudança acabou por não se concretizar, mas Dentinho quis fazer mudanças na direcção”. (...) 

Sobre a questão da intervenção de jornalistas profissionais nas redes sociais, recorde-se que, pouco antes do final da campanha das presidenciais nos EUA, o editor de The New York Times, Phil Colbert, enviou à redacção um memorando em que recomendava que “os jornalistas do Times devem evitar editorializar nas suas contas pessoais, seja para apoiar os candidatos ou para promover os seus próprios pontos de vista”. (...)

Esta notícia no site do CPI, e comentário do nosso colaborador Botelho Tomé

 

 

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