No painel “Democracia e Pluralismo nos Media: desafios da Desinformação”, Fátima Resende abordou igualmente  a questão das fake news. “O tema de desinformação nas redes de comunicação electrónica assume, hoje em dia, uma grande relevância na Europa, pelas graves implicações que dela podem advir para a sociedade, chegando mesmo a desestabilizar processos democráticos”, acrescentou, ao considerar que as campanhas eleitorais são “terreno fértil” para o surgimento de notícias falsas.

Fátima Resende advertiu que “alimentar o engano só pode ter consequências nefastas nos regimes democráticos”.

Recorde-se que as fake news,  conhecidas por notícias falsificadas, desinformação ou informação propositadamente falsificada com fins políticos ou outros, ganharam relevo nas presidenciais americanas,  que elegeram Donald Trump, no referendo sobre o Brexit , no Reino Unido, e nas presidenciais no Brasil, ganhas por Jair Bolsonaro.


É um tema que continua na ordem do dia e que tem suscitado um intenso debate sobre as formas de resguardar os media dessas campanhas, que afectam a sua credibilidade junto dos consumidores.