O jornal “Le Monde” voltou a responder às questões dos seus leitores, através de um “chat” criado para estabelecer contacto entre a redacção e o seu público.
Na 13.ª edição desta iniciativa, que decorreu na primeira terça-feira de Maio, o vice-director do Departamento de Relação com os Leitores, Gilles van Kote, respondeu a questões sobre a ideologia política dos colaboradores, sobre a intervenção dos accionistas na linha editorial do jornal, e sobre possíveis apoios para a subscrição do título.
Kote começou por responder a uma pergunta sobre o voto dos jornalistas nas últimas eleições presidenciais, esclarecendo que a administração do título não questiona os jornalistas sobre as suas filiações ideológicas.
Por outro lado, Kote recordou que, normalmente, a linha editorial do “Monde” tende a ser considerada de centro-esquerda, pelos “valores que sempre defendeu”.
Kote respondeu, também, a uma questão sobre a intervenção dos accionistas nas decisões editoriais do “Monde”, na sequência de um dos sócios do capital da revista “Marianne” ter alterado a primeira página da publicação, sem consentimento, ou conhecimento, da redacção.
Neste âmbito, Kote assegurou que “os representantes da redacção negociaram, com os accionistas, uma carta de ética e conduta profissional, que proíbe qualquer intervenção no conteúdo editorial de qualquer título do Grupo Le Monde” .
Além disso, acrescentou Kote, "o cumprimento das normas é supervisionado por um comité especializado”.
Maio 22
Kote respondeu, ainda, a uma questão sobre a criação de apoios à subscrição do jornal, para que estudantes ou outros cidadãos com menos possibilidades financeiras pudessem ter acesso ilimitado a informações fidedignas.
Kote esclareceu que o jornal tem vindo a analisar essa eventualidade, recordando, por outro lado, que cerca de 40% dos conteúdos do “site” estão disponíveis de forma gratuita.
Kote lembrou, por fim, que voltará a responder às dúvidas dos leitores do jornal, na primeira terça-feira de Junho.
Foi consumada a transacção do jornal britânico The Observer, fundado em 1791 e considerado o mais antigo do mundo, apesar de dois dias de greve dos colaboradores, que se opunham ao negócio. O...
Um jornalista e pivô da CNN Portugal, João Póvoa Marinheiro, terá sido contratado por um agência de comunicação, segundo o jornal Página Um, “para apresentar, sob a forma de prestação...
O jornal Público abriu um programa de rescisões voluntárias, no quadro de um processo de reestruturação, que ficará em vigor até 6 de Janeiro próximo. Este programa permitirá aos...
A Global Investigative Journalism Network (GIJN) sistematizou, num guia com 10 capítulos, o conjunto de conteúdos e competências que considera essenciais para o desenvolvimento de trabalhos de...
Em Espanha, todos os anos é publicado um relatório sobre a profissão de jornalismo no país, pela Asociación de la Prensa de Madrid (APM), com a qual o Clube Português de Imprensa mantém uma...
A discussão para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) resultou na manutenção da publicidade na RTP durante o próximo ano, ao contrário daquilo que o Governo tinha proposto. No Orçamento,...
Os resultados financeiros da empresa responsável pela edição da revista Cristina, de Cristina Ferreira, revelam quebras significativas nas receitas, apontando para um cenário de prejuízo nos...
A empresa de media Trust in News (TIN) foi considerada insolvente pelo tribunal, no passado dia 4 de Dezembro, tendo sido fixado um prazo para a reclamação dos créditos e agendada assembleia de...
José Pedro Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República (AR) defendeu, no passado dia 3 de Dezembro, que as soluções para o jornalismo não devem depender dos legisladores ou das...