O governo iraniano voltou a usar leis sobre a difamação na tentativa de coartar a liberdade de imprensa. O Tribunal de Comunicações de Teerão declarou culpados três editores por disseminação de notícias falsas, depois de terem publicado reportagens sobre a companhia de gás iraniano, empresa controlada pelo Ministério do Petróleo.
O julgamento foi realizado à porta fechada, pelo foi impossível apurar as consequências para os repórteres detidos. O CPJ – Comité para a Protecção dos Jornalistas, apelou à reabertura do caso visto que o Irão tem já um vasto historial de “falta de credibilidade” judicial.
O governo iraniano é, segundo os RSF -- Repórteres sem Fronteiras, um dos maiores “predadores” contra a liberdade de imprensa. As autoridades prendem jornalistas, bloqueiam “websites” e mantêm um clima de medo, inclusive, junto das famílias dos jornalistas.
Fevereiro 20
São impostas duras penas de prisão a quem não obedeça à ordem estabelecida e todos os jornalistas devem estar munidos de credenciais oficiais, que são, regularmente, suspensas ou revogadas.
As agências estrangeiras são permitidas, mas trabalham sob apertado escrutínio. Em 2019, o CPJ tinha registado a prisão de 11 jornalistas no país.
O panorama iraniano, parece, contudo, estar a mudar, muito lentamente. Recorde-se que, três jornalistas, quadros da emissora estatal, demitiram-se por considerarem que não desempenhavam a função de forma fidedigna, ao transmitir mensagens falaciosas do governo aos cidadãos.
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