Gulzona Said, coordenadora do CJP – Comité para a Protecção dos Jornalistas, considera a medida “absolutamente inaceitável” e apela às autoridades que devolvam as carteiras retiradas.

Esta medida não é uma novidade na Turquia, visto que, em 2016, as autoridades revogaram as credenciais de 900 repórteres.

O governo de Erdogan é um dos que mais persegue e reprime jornalistas. Os profissionais enfrentam desafios diários, ante a actuação agressiva das autoridades policiais que, não poucas vezes, confiscam o material de reportagem. Os jornalistas defendem que a profissão deve ser vista como de risco e pedem uma lei que os proteja.