… e Manuel Carvalho apresenta-se como director do “Público”
Assim, a crítica ao que foi decidido na AR é recolhida do próprio comentário de Marcelo Rebelo de Sousa que - citando o editorial - “expõe sem filtros o contraste entre a descentralização idílica prometida pelo Governo e a realidade vertida numa legislação tão anódina que não justifica sequer perder muito tempo com ela”.
É no último parágrafo que Manuel Carvalho escreve:
“Estreia-se hoje uma nova Direcção Editorial do Público. Até 16 de Agosto, quando a equipa ficar completa, ainda em fase de transição. Nesse momento, exporemos as nossas visões sobre o nosso jornalismo, a relação que é fundamental preservar com o país e com os nossos leitores e, obviamente, as nossas ideias sobre o futuro.”
“Hoje, porém, é indispensável falar do passado recente. Do legado do David Dinis e da sua equipa. Saberemos respeitá-lo e, como nos compete, aprofundá-lo. Para o conseguirmos, temos três excelentes condições: a garantia de uma preciosa independência editorial; uma extraordinária equipa de jornalistas; e os leitores mais empenhados e exigentes da imprensa nacional.”