… E Canal Arte preocupado com novo modelo de financiamento
Trinta anos após o seu lançamento, o canal Arte assume-se como uma alternativa europeia às plataformas norte- americanas, mas está preocupado com o possível enfraquecimento do seu equilíbrio financeiro, noticiou o “Figaro”.
Sustentado em 95% pela contribuição para a radiodifusão pública recolhida em França e na Alemanha, o Arte, que não pode partilhar conteúdos publicitários, teme as consequências da abolição da taxa de licença de televisão, anunciada pelo presidente francês Emmanuel Macron.
“Na Alemanha, passou a haver mais recursos para o sector audiovisual público”, recordou o director do canal Arte, Bruno Patino. “No entanto, se a França remover, de facto, a sua taxa, isso poderá representar um problema”.
“Agora, a minha principal preocupação é consciencializar os nossos governantes sobre esse potencial desequilíbrio de financiamento”, observou Bruno Patino.
O vice-presidente da Arte, o alemão Peter Weber reconheceu os mesmos problemas: “Qualquer corte no orçamento poderá ter consequências significativas”, considerou.
Bruno Patino sublinha, neste âmbito, a relevância do canal Arte para a cultura europeia. “A nossa emissora não se limita a traduzir conteúdos. É uma operadora cada vez mais internacional, mas que não omite as diferenças entre os diferentes países”, considerou.
Maio 22
Desde 2015 que o Arte oferece, através da sua plataforma de “streaming”, programas com legendas em inglês e espanhol. Mais tarde, em 2016, passou a incluir tradução em polaco e, em 2018, em italiano.
O canal Arte tem, também, presença no YouTube, o que lhe permitiu atrair uma audiência mais jovem, entre os 15 e os 25 anos.
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