Nas receitas operacionais, a quebra foi mais expressiva, com os 43,1 milhões de euros, representando uma descida de 6,1% face aos 45,8 milhões de euros registados no ano anterior.

Já nas receitas publicitárias, o Grupo encaixou, em 2018, 28,1 milhões de euros, valor que traduz um recuo de 5,3% comparando com os 29,7 milhões de euros no período homólogo em 2017.

Mas a quebra nas receitas totais foi, amenizada por um crescimento na ordem dos 27,6% nas receitas de produtos de marketing alternativo e outros, onde estão incluídas as receitas correspondentes à presença do canal CMTV nas plataformas de cabo, que passaram dos 14,2 milhões de euros para os 18,1 milhões.

Quanto aos custos operacionais, o Grupo regista um corte de 2,7%, reduzindo dos 76,4 milhões de euros em 2017 para os 74,4 milhões de euros no último ano.

Ao separar a análise por segmento, a área de televisão regista uma evolução positiva das receitas, ao contrário do segmento de imprensa.

No negócio de televisão, onde a Cofina detém a CMTV, as receitas operacionais fixaram-se nos 12,4 milhões de euros, disparando 42,9% em comparação com os 8,7 milhões de euros reportados pelo grupo em 2017.

Para isso contribuíram crescimentos de 45,4% nas receitas publicitárias (de 2,8 milhões para 4,1 milhões de euros) e de 41,7% nas receitas de produtos de marketing alternativo e outros (de 5,9 milhões para 8,3 milhões de euros).

Do lado dos custos, regista-se também um aumento significativo: estes passaram dos 7,8 milhões de euros em 2017 para os 9,3 milhões de euros em 2018.

O EBITDA do segmento de televisão fica assim nos 3,1 milhões de euros, uma melhoria de 258,2% face aos 852 mil euros apresentados no relatório e contas da Cofina em 2017.