Segundo informação da FEPALC - Federación de Periodistas de América Latina y el Caribe, Javier Valdez já “vinha a receber ameaças nas últimas semanas, e nem o Estado nem o seu ‘aparelho de segurança’, todos os dias criticado, foi capaz de o manter em segurança; isto demonstra a lentidão com que funcionam as instâncias públicas quando se trata de proteger a vida dos jornalistas”.

“Ser jornalista é como fazer parte de uma lista negra. Mesmo que estejamos blindados e tenhamos escoltas, eles decidem o dia em que nos vão matar”  - dissera Javier Valdez numa das apresentações do seu último livro. 

“E nem um único detido. Parece que a impunidade absoluta tomou conta daquele grande país quando se trata de assassinar profissionais que cumprem o seu dever de informar com verdade”  -  afirma-se em notícia da Asociación de la Prensa de Madrid

“Grande número de títulos mexicanos aderiu a uma greve simbólica, exigindo medidas legais e políticas para travar esta escalada criminosa. Mas tal decisão é insuficiente, apesar da sua carga simbólica. Nesta situação angustiosa, é preciso proclamar a nossa solidariedade com todos os nossos colegas e articular as medidas de pressão que forem necessárias para que as autoridades competentes não se limitem a garantir o livre exercício da informação, mas também algo mais elementar ainda: a própria vida dos jornalistas.” 

Também a FAPE – Federación de Periodistas de España faz apelo a uma internacionalização da campanha em defesa dos jornalistas mexicanos, e de condenação da impunidade dos seus agressores, tanto no continente americano como na Europa.


Mais informação na APM e na FAPE, que por sua vez cita a FEPALC