Dois jornalistas prestigiados à época, Norberto Lopes e Raul Rego, aceitariam presidir, respectivamente, à Assembleia Geral e ao Conselho Fiscal.

À distância de 35 anos, a História do Clube tem etapas inesquecíveis, designadamente,  a atribuição do Diploma pelo qual foi reconhecido como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, conforme despacho publicado no Diário da República  de 18 de Abril de 1989, assinado pelo então Primeiro Ministro,  Aníbal Cavaco Silva. 

Recorde-se que entre as primeiras iniciativas, deliberadas na Assembleia fundadora, figuravam três debates, cujos temas centrais abrangiam as relações da Imprensa e o Poder, a gestão das empresas jornalísticas, o ensino de jornalismo e a carteira profissional dos jornalistas.

Eram ainda instituídos três Prémios de Jornalismo: Reportagem, Fotojornalismo e “Cacha”. Outros se seguiriam mais tarde, formando  um conjunto de incentivos, onde o CPI foi pioneiro, na valorização do jornalismo e dos jornalistas.

Na primeira acta consagra-se, também, que o jornalista Francisco Pinto Balsemão seria considerado sócio-fundador, “logo que cesse as suas funções governativas”, por ter sido “um dos principais animadores do projecto”.

O impulso original  para o lançamento do CPI coube a Carlos Barbosa e a Dinis de Abreu, logo secundados por Marcelo Rebelo de Sousa e Francisco Pinto Balsemão.