Kari Laque, conselheira de Donald Trump, anunciou recentemente a anulação de contratos com a Agência France-Presse (AFP), a Associated Press e a Reuters, referindo que os EUA “não devem pagar empresas de comunicação estrangeiras para lhes dizerem quais são as notícias”. 

Em Fevereiro, Laque tornou-se conselheira especial da US Agency for Global Media, que supervisiona alguns meios no estrangeiro como a Voice of America e a Radio Free Europe/ Radio Liberty. A conselheira acrescentou que os EUA devem produzir a própria informação e que “se não for possível, o contribuinte norte-americano deve saber porquê”. 

Entretanto, Elon Musk já veio defender o encerramento da Voice of America e da Radio Free Europe, considerando que são caros e não têm utilidade.

Donald Trump e o seu aliado Elon Musk já expressaram abertamente, por várias vezes, a sua hostilidade contra os meios de comunicação, com o Presidente dos EUA a utilizar frequentemente a expressão "inimigos do povo". Num episódio recente, Trump acusou os meios de comunicação norte-americanos que criticam as suas políticas de terem práticas "ilegais" e de serem "corruptos", visando particularmente a CNN e a MSNBC. 

“Estes meios de comunicação que escrevem literalmente 97,6% das coisas más sobre mim são o braço armado do Partido Democrata. Influencia os juízes e altera a lei, não pode ser legal. Não acho que seja agradável. E fazem-no em total coordenação entre si", acrescentou.

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