New York Times aposta nos jogos para fidelizar assinantes
Mais de um milhão de dólares que o New York Times supostamente pagou pelo jogo Wordle, há pouco mais de um ano, parece ter sido um dinheiro bem gasto
“O popular jogo de palavras foi jogado mais de dois mil milhões de vezes no ano passado e trouxe milhares de novos utilizadores para o New York Times”, afirmou o responsável de jogos do Grupo, Jonathan Knight.
No ano passado, o New York Times prometeu que iria tentar atingir a meta de 15 milhões de assinantes até 2027 revelou o Digiday Media.
Uma quantidade invulgar de subscritores da publicação paga actualmente por jogos incluídos num pacote mais amplo. O New York Times tinha cerca de 9,6 milhões de assinaturas pagas no final de 2022. Isso significa que cerca de um décimo da base de assinantes tem acesso aos jogos o que representa uma quantidade significativa de pessoas que valorizam os jogos.
“Estamos a conquistar cada vez mais novos assinantes com o pacote 'All Access', que disponibiliza mais produtos para interagir” explicou Knight”. Quanto mais pacotes forem vendidos, maior será a receita média por assinante.
Por isso o acordo com a Wordle foi crucial porque atraiu pessoas que de outra forma não teriam assinado o New York Times.
A aplicação Crossword (palavras cruzadas) é o centro de todos os jogos de quebra-cabeças do jornal para dispositivos móveis. No mês passado, foi adicionado o Sudoku, The Mini Crossword, Spelling Bee e Wordle.
Os jogos, constituem hoje, uma âncora de fidelização ao jornal mais forte do que as notícias. As pessoas procuram as notícias em fontes diferentes, enquanto os jogos de quebra-cabeças disponibilizados diariamente no jornal atraem os utilizadores de um modo regular e invariavelmente todos os dias.