A Media Capital não estará presente na assembleia-geral da Cofina, alegando que a sua proposta para a aquisição da Cofina Media, empresa proprietária do Correio da Manhã, "deixou de ter validade". O Conselho de Administração da Cofina recomendou a venda da Cofina Media ao grupo de quadros da empresa (MBO), que inclui Cristiano Ronaldo, e a decisão final será tomada na assembleia-geral extraordinária.

A Cofina já tinha anunciado, em setembro, que escolheu "em segundo lugar, a proposta revista final ('Best and Final Offer') apresentada pela Media Capital e propôs que a potencial alienação das acções da Cofina Media à Media Capital fosse sujeita a discussão e votação dos accionistas da Cofina SGPS, em sede de Assembleia Geral”.

Na missiva, a Media Capital informou ainda que, “tendo em conta que a sociedade seleccionou e aceitou a BAFO do MBO, tendo já sido, inclusivamente, celebrado o contrato de compra e venda de acções incluído na BAFO do MBO e cuja conclusão da transação está igualmente condicionada aprovação em assembleia-geral, considera que a BAFO da Media Capital deixou de ter validade”.

O MBO apresentou por referência um ”equity value” da Cofina Media de 56,7 milhões de euros e a Media Capital de 54,4 milhões de euros, "o equivalente ao preço de qualquer proposta concorrente recebida pela Cofina".