A partir de Janeiro, o jornal Diário de Notícias (DN) passará a ir para as bancas apenas de segunda a sexta-feira, deixando de ter edição em papel ao sábado e domingo, noticia o Eco.

“Foi uma decisão natural e que vai ao encontro dos novos hábitos de consumo de informação, que não podemos ignorar”, justificou Filipe Alves, director da publicação.

“O DN tem quase dois milhões de leitores no digital, todos os meses. Vamos reforçar a aposta no digital e em novas formas de contar histórias”, acrescentou.

A edição de sexta passará a ser apresentada como edição de fim-de-semana, com início no dia 3 de Janeiro.

Os “leitores que preferem este suporte [em papel] vão ter uma edição de fim-de-semana, publicada à sexta-feira, devidamente reforçada com a melhor informação e análise sobre temáticas como política, sociedade, economia, cultura e internacional”, diz o director, considerando que “a edição impressa vai continuar a ser muito importante”.

As alterações não deverão ter implicações para os profissionais. “Não estão previstas, neste momento, mudanças a nível de equipa, para além das entradas e saídas que são normais num jornal desta dimensão”, afirma Filipe Alves.

Esta não é a primeira vez que o jornal altera a regularidade das suas edições em papel para se ajustar às circunstâncias do mercado. Em 2018, o DN passou a ter apenas edição em papel ao fim de semana (primeiro, ao Domingo; depois, ao Sábado), mantendo-se a edição diária no formato online.

No entanto, no final de 2020, o DN regressou às bancas diariamente, mantendo-se a versão online, com reforço nos formatos digitais e nas redes sociais.

(Créditos da imagem: site da Global Media)