“Euronews” regressa aos lucros e tem novos projectos
Em 2024, a Euronews voltou a ser rentável pela primeira vez em dez anos. O presidente do conselho de administração da Euronews, Pedro Vargas David, afirmou que este é “um ponto de viragem surpreendente".
Após uma "reestruturação dolorosa e difícil" nos últimos três anos, a Euronews alcançou o primeiro EBITDA positivo em 2024, um indicador financeiro que calcula o lucro das empresas.
A redacção central mudou-se recentemente para Bruxelas e o presidente do Conselho de Administração diz que é agora “a maior redacção estabelecida que cobre assuntos europeus, estando no centro do que está a acontecer em Bruxelas".
Pedro Vargas David anunciou, também, a expansão do canal com o lançamento do novo serviço polaco na televisão e nas plataformas digitais com sede em Varsóvia. Dois outros canais Euronews serão abertos este ano na Bósnia-Herzegovina e em Montenegro e, ainda em 2025, serão lançados outros dois canais.
A Euronews pretende consolidar a sua presença no Médio Oriente, no Cáucaso e na Ásia Central e, por isso, serão abertos escritórios em Astana, Baku e Tashkent, complementando o já existente em Doha.
Claus Strunz, CEO e director editorial da Euronews, afirmou que, "num mundo cada vez mais polarizado, o acesso a um jornalismo de confiança e de 360 graus nunca foi tão essencial. À medida que as ameaças e os desafios para a Europa aumentam dramaticamente, os europeus precisam de informação clara, baseada em factos e não tendenciosa para navegar num cenário em rápida mudança. Também precisam de ter acesso a opiniões e pontos de vista diferentes, sem censura, sem filtros e completos."
Actualmente, a Euronews está disponível em 160 países, chegando a mais de 400 milhões de pessoas todos os meses na televisão, em todos os dispositivos conectados e nas plataformas digitais. Cerca de 300 jornalistas de mais de 30 nacionalidades diferentes trabalham nas 13 edições linguísticas da Euronews.