Jornalistas do “New York Times” respeitaram um dia de greve
Alguns jornalistas do New York Times aderiram à greve, pela primeira vez, em 40 anos, devido à política de baixos salários e de atrasos nas negociações contratuais do NewsGuild.
Esta greve teve a duração de um dia e contou com o apoio do sector digital, afectando o funcionamento regular da redacção.
Nick Confessore, correspondente político do New York Times, comparou esta greve a “estar de luto”, já que os jornalistas são “obrigados” a afastar-se do seu computador para “construir um New York Times que possa servir melhor os leitores no futuro”.
O sindicato do sector fez-se representar junto da redacção.
Um dos pontos de conflito tem a ver com percentagem reduzida de aumentos, que é de 3%.
Dana Goldstein, correspondente que colabora com empresa há seis anos, confessou que a percentagem de aumento é “desanimadora”, especialmente num momento em que as demissões no sector das notícias aumentam.
Goldstein acrescentou que, tendo em conta a crise económica, e considerando que os lucros actuais da New York Times, “um aumento anual inferior a 3% não é suficiente.”
Dezembro 22
Adicionalmente, em relação ao salário, a referida colaboradora sublinhou, ainda, que este não é proporcional ao custo de vida de Nova Iorque, uma das cidade mais cara do mundo.
Esta não é a primeira greve dos jornalistas, tendo ocorrido, a mais recente, no Verão passado, sob a forma de protesto de meio dia de trabalho.
Por sua vez, um porta-voz do New York Times declarou estar decepcionado, atendendo a que a empresa estava em negociações quando foi informada da greve.
Apesar dos factos, um dos editores, Cliff Levy, sublinhou que a empresa se propôs a aumentar os salários em 5,5% após a ratificação do contrato, com aumentos posteriores de 3% em 2023 e 2024.
No entanto, o sindicato argumentou que isso não representaria um verdadeiro aumento salarial anual de 5,5%.
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