O jornalista mexicano Gustavo Sánchez Cabrera , especializado em reportagens de investigação criminal e política, foi assassinado no Estado do Oaxaca.
De acordo com a organização Repórteres sem Fronteiras, Sánchez Cabrera já tinha sido alvo de uma tentativa de homicídio, e havia pedido protecção às autoridades policiais, que ignoraram os seus apelos.
O Procurador de Estado de Oaxaca garantiu, agora, que irá promover uma “investigação exaustiva” sobre o homicídio.
“O Estado mexicano estava ciente de que Sanchéz Cabrera estava em perigo, mas não agiu a tempo”, disse Emmanuel Colombié, representante dos RSF na América Latina. “Sabia-se que as suas reportagens eram incómodas para algumas pessoas, o que o tornava um alvo. Agora, devem ser accionados mecanismos de emergência”.
Sanchéz Cabrera foi o segundo jornalista a ser assassinado, este ano, devido ao seu trabalho de investigação. O primeiro, Benjamín Morales Hernández, era editor de um “site” de notícias locais, e foi encontrado morto no Estado de Sonora.
O México é considerado um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo, constando na “lista negra” de várias organizações de imprensa.
Junho 21
O Comité para a Protecção de Jornalistas, por exemplo, condena o país por ilibar a maioria dos crimes cometidos contra repórteres e outros colaboradores da comunicação social.
Da mesma forma, os Repórteres sem Fronteiras (RSF) apontam o México como um dos países que mais viola a liberdade de imprensa. Além disso, de acordo com vários relatórios desta associação, a autocensura tem aumentado, com muitos jornais em áreas violentas a evitar a publicação de histórias sobre crime organizado.
O México encontra-se, aliás, em 143º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos RSF entre um total de 180 países.
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