O jornal foi redesenhado para exibir a maior variedade de histórias, propondo não só mostrar as últimas notícias sobre a Casa Branca, mas igualmente a crise habitacional, a luta pelo direito de voto, a batalha nos cuidados de saúde e a desigualdade, entre outros temas mais específicos e direccionados, que terão como objectivo ajudar o leitor na sua vida pessoal. Trata-se de um “jornalismo de serviço”.

 

Actualmente, com o meio digital, as notícias já não respeitam secções, não são separadas como nos jornais impressos. O novo modelo conceptual procura, então, classificar o conteúdo em “hard” e “soft”, de forma a realizar uma separação mais concreta dos conteúdos.

 

Segundo o autor do texto, a alteração justifica-se, “numa altura de infinitas alternativas digitais, provar explicitamente a sua utilidade é fundamental para captar a lealdade do leitor. E esse foco, nas histórias pessoais, poderia ser uma maneira de aproveitar parte do poder do populismo, alimentado pela internet, sem ser arrastado pelos seus ângulos mais obscuros”.

 

Esta nova abordagem, surge depois da notícia, recente, avançada pelo Financial Times de que a proprietária do HuffPost está à procura de um comprador.

 

Joshua Benton refere, ainda, que “a companhia terá perdido o interesse no que era, até há pouco tempo atrás, um plano para construir uma potência editorial digital, que poderia transformar-se numa terceira alternativa para os anunciantes do Google e do Facebook. Nesse contexto, o território mais favorável aos anunciantes, com conselhos parentais e finanças pessoais, tem um apelo compreensível”.

 

HuffPost é a principal plataforma de media global, tendo já vencido um Pulitzer, como fonte de notícias, comentários, entretenimento e estilo de vida. 

 

Mais informação NiemanLab.