A ideia desta Carta nasceu em 2018, no âmbito do projecto, financiado pela secção europeia da UNESCO, intitulado “Construir a Confiança nos Media no Sudeste da Europa e Turquia”.

Segue uma síntese dos pontos estabelecidos neste documento:

  1.  -  Liberdade de associação.  Todos os jornalistas ou outros trabalhadores nos media à liberdade de associação, incluindo o direito a formarem ou aderirem a sindicatos ou associações profissionais para defesa dos seus interesses.
  2.  -  Contrato escrito.  Os jornalistas ou outros trabalhadores nos media têm direito a um contrato escrito conforme as normas da Organização Internacional do Trabalho, indicando a qualidade em que são contratados, remuneração, horário e outras condições.
  3.  -  Negociação colectiva.  O direito à livre negociação com os empregadores é elemento essencial da liberdade de associação; a negociação colectiva é um processo voluntário de debate e negociação.
  4.  -  Não discriminação.  Condena a discriminação de género, religião, origem nacional ou raça, cor ou orientação sexual. Afirma o pagamento igual por trabalho igual.
  5.  -  Direito ao repouso.  Inclui o direito a desligar do contacto profissional (e-mail, Internet) depois das horas do contrato.
  6.  -  Protecção das fontes.  O jornalista não é obrigado a revelar a identidade de uma fonte anónima, a menos que seja dispensado disso por declaração da pessoa que beneficia do segredo.
  7.  -  Direito a não assinar.  O jornalista tem o direito de recusar assinar um conteúdo que tenha sido alterado de modo substancial sem seu acordo.
  8.  -  Segurança e protecção.  Refere-se ao necessário treinamento para fazer cobertura em zonas de risco, bem como à segurança contra agressões online e às questões de consciência.
  9.  -  Conduta e ética.  Respeito pelos códigos de conduta e normas éticas da profissão, por parte dos jornalistas, outros trabalhadores e editorias.
  10. Condições de trabalho adequadas [decent, no original].

 

O texto completo do documento, no site da Federação Europeia de Jornalistas