No seu discurso, congratulou-se com a libertação da equipa da EFE, que fora detida e posteriormente libertada em Caracas, afirmando que o governo espanhol tinha agido de modo “imediato e eficaz, não só para que fossem libertados, mas para que possam permanecer no país e continuar a informar”. 

“O que fazem em primeiro lugar os governos que querem suprimir a liberdade de Imprensa é eliminar a Imprensa, como temos visto na Venezuela”  - acrescentou. 

Nemesio Rodrígues condenou a procura de maiores audiências a todo o custo, que “anula os valores principais do nosso ofício”. Recordou que em vários meios de comunicação estão a ser atropeladas as regras clássicas da profissão na pressa de “serem os primeiros a dar notícias, sem as confirmar, para conseguirem mais clics, com títulos sensacionalistas”. 

Contra essas práticas, reivindicou a autoridade do Código Deontológico da FAPE e da Comissão de Arbitragem, Queixas e Deontologia do Jornalismo. 

“As suas resoluções deveriam ser consultadas por todas as redacções”, recomendou, pedindo aos meios de comunicação que “façam um esforço e publiquem as decisões, que podem ajudar a melhorar a profissão.” (...)

 

Mais informação na notícia aqui citada, na APM