O jornal “South China Morning Post”, com sede em Hong Kong, vai voltar a adoptar um modelo de subscrição para o seu “website”.
A publicação havia “derrubado” a “paywall”, em 2016, depois de ter sido adquirida pelo Grupo Alibaba. Contudo, o modelo publicitário deixou de gerar receitas suficientes.
Ainda assim, os cidadãos de todo o mundo poderão continuar a aceder, gratuitamente, a conteúdos sobre a pandemia de covid-19.
Numa carta dirigida aos leitores, a editora-executiva, Tammy Tam, reconheceu que "uma cobertura abrangente é algo dispendioso e o modelo publicitário já não é suficiente para sustentar notícias de alta qualidade"."O compromisso do ‘SCMP’ com o jornalismo significa que este modelo deve evoluir e que o nosso negócio deve alinhar-se com a nossa maior responsabilidade: servir os leitores, com uma verdade intransigente. Por isso, pedimos o vosso apoio para ajudar a salvaguardar o jornalismo que o mundo merece, bem como o futuro do ‘SCMP’".
Julho 20
Além disso, a “paywall” que vigorava na página, há quatro anos, ajudou a publicação a alcançar uma base de subscrições na ordem dos 2,5 milhões de dólares.
Perspectiva-se que, desta vez, os resultados sejam ainda melhores, já que, em quatro anos, a audiência “online” do “SCMP” aumentou 450%.
Recorde-se que, no último ano, Hong Kong foi palco de manifestações pró-democracia.
Perante este cenário, o governo chinês condicionou a liberdade de imprensa naquele território e pôs em causa o trabalho de jornalistas independentes.
Assim, os anunciantes têm vindo a afastar-se, progressivamente, de publicações com sede naquela região administrativa.
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