Os trabalhos de Alexandra Prado Coelho, para a Fugas, e de Ricardo J. Rodrigues, para o Azul, ambos do jornal Público, conquistaram os dois primeiros lugares do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão deste ano. Em terceiro lugar ficou um artigo de Tiago Carrasco, publicado no Expresso, com o título “A reviravolta histórica alemã quer ganhar a confiança dos Aliados”.

Este prémio distingue trabalhos jornalísticos publicados em Portugal e na Alemanha sobre um destes países.

Em cada país são atribuídos prémios no valor de 2.000 (1.º Prémio), 1.000 (2.º Prémio) e 500 Euros (3.º Prémio), bem como, na primeira e na segunda categorias, uma viagem para duas pessoas à Alemanha ou a Portugal.

O primeiro prémio, atribuído este ano ao trabalho “A gastronomia de Berlim não conhece regras nem fronteiras”, escrito por Alexandra Prado Coelho, fala sobre um grupo de chefs que estão a repensar a identidade gastronómica de Berlim, e que na opinião do júri, valorizou vários espaços da cidade.

O segundo prémio, atribuído à reportagem com o título de “A corrida contra o tempo para salvar os insectos”, escrito por Ricardo J. Rodrigues, insere-se numa série de trabalhos do mesmo jornalista chamada “Insectos: pequena história de um desastre global”.

Este trabalho fala sobre um projecto “extremamente ambicioso, que deveria trazer crescimento económico a uma das zonas mais pobres da Europa, mas que levou à destruição de uma paisagem cultural secular”, lê-se em comunicado.

Os prémios serão entregues no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em Maio, no Goethe-Institut, em Lisboa, seguido de um debate sobre jornalismo com os vencedores.