A  queda das vendas dos jornais e revistas ou a mudança que está a operar-se muito rapidamente no consumo de televisão e rádio,  não parecem suficientes para dinamizar uma avaliação  aprofundada sobre estas novas realidades e as experiências que outros estão a ensaiar .

Se o Presidente da República exprime,   ocasionalmente,   a sua inquietude perante os efeitos corrosivos deste novo paradigma mediático, interrogando-se, inclusive,  sobre eventuais apoios do Estado a empresas em dificuldade, logo aparecem  os apoiantes de mão estendida, por entre o amorfismo  e a resignação militante.

Ora, é precisamente contra este estado de coisas  que o CPI se sente  há muito inconformado, servindo este site , principalmente,  para trazer à superfície os dilemas que afectam o jornalismo e  os seus  profissionais,  para além de dar nota das actividades do Clube.

É um trabalho em rede… sem rede. Mas há  vazios que não podem esperar.   Por isso, aqui estamos. E continuamos.