Vários desses artigos, assinados por jornalistas especializados e analistas das tendências dominantes no mercado mediático, resultaram das parcerias que mantemos com o Observatório de Imprensa do Brasil, fundado por Alberto Dines, recentemente falecido, e com a APM – Associacion de la Prensa de Madrid, uma das instituições mais antigas da Europa, presidida por Vitoria Prego, prestigiada jornalista espanhola.

A amostra recolhida pareceu-nos significativa, até por antecipar fenómenos que vieram a reflectir-se, quer na Imprensa, quer nos media em geral. Estamos a viver mudanças profundas, combinando a tecnologia com o modo de fazer jornalismo, que vão condicionar o futuro.

É um debate – sempre inacabado - que tem estado ausente, estranhamente, das páginas da nossa Imprensa, apesar desta  ser a primeira grande vítima de um novo paradigma que está a instalar-se.

O CPI, como instituição com quase meio século de actividade ininterrupta, continuará a pugnar na defesa do jornalismo rigoroso e independente, por muito que isso custe a quem encara os media numa óptica simplesmente instrumental.