As televisões, generalistas e temáticas, rivalizam nas cedências ao chamado “gosto dominante”, com futebol e algazarra de pseudo-comentadores em doses fartas,  e painéis  de suposto comentário político que seguem a lógica do futebol,  com o mesmo ardor ao serviço de capelas identificadas.

A rádio, embora se ressinta também da escassez de publicidade, tem resistido melhor em níveis de audiência, por continuar a ser muito ouvida no automóvel em viagem e, em especial, nos circuitos urbanos congestionados. E foi neste sector que apareceu a Rádio Observador, apostando no segmento da informação 24 horas, em concorrência directa com a veterana TSF.

É com este enquadramento que o Clube Português de Imprensa conta, perto de dobrar o meio século de existência, com muitas mudanças de permeio na Imprensa e no audiovisual.

São essas transformações que vamos continuar a acompanhar, habilitando quem nos segue  com os últimos desenvolvimentos do sector, seja através de propostas de reflexão ou de cobertura informativa.

Aqui estamos para prosseguir um trabalho,  já com muita história dentro.

A Direcção