Wim Wenders, conhecido como cineasta, produtor, fotógrafo e autor, tem sido convidado pela Comissão Europeia e o Parlamento Europeu para diversos debates sobre os assuntos europeus da actualidade. Tem igualmente contrubuído para a iniciativa “Uma Alma para a Europa”, que promove o sentido de responsabilidade pelo futuro da Europa e pela democracia através da cultura. 

Criou em Dusseldorf, em 1012, com a sua esposa Donata, a Fundação Wim Wenders, que procura reunir todo o seu trabalho conematográfico, fotográfico, artístico e literário, e torná-lo acessível ao público de todo o mundo. 


"Temos de continuar a construir o nosso futuro comum, mas, nesse processo, não podemos deixar esquecida a preservação do nosso passado"  -  afirmou Wim Wenders, advertindo ainda que os media, tornando a comunicação muito mais rápida, "são igualmente rápidos a incitar ao esquecimento", mas podem ajudar-nos "a armazenar e a preservar as nossas preciosas lembranças de forma duradoura e eficaz".

Nesta quinta edição do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva, o júri concedeu também um reconhecimento especial à deputada do Parlamento Europeu Silvia Costa, de Itália, pelo seu contributo para o desenvolvimento da estratégia da União Europeia sobre o património cultural e para a promoção do próximo Ano Europeu do Património Cultural 2018. 

Em nome do júri do Prémio, Maria Calado, Presidente do Centro Nacional de Cultura, declarou que Wim Wenders "é não apenas uma figura chave do cinema contemporâneo Europeu mas também um defensor acérrimo da Europa através do seu rico património cultural. Ao longo de 50 anos de carreira, ele tem sido um mestre na procura de imagens e palavras para capturar o sentido de lugar da Europa". (...)

Sobre Silvia Costa, a Presidente do CNC declarou que ela "tem defendido vigorosamente o património cultural e é uma grande mais-valia para as instituições da União Europeia e para os Estados Membros e tem promovido o reconhecimento do seu valor social e económico a nível europeu". Referindo-se ao próximo Ano Europeu do Património Cultural, em 2018, Maria Calado afirmou que, "enquanto líder da equipa de negociação do Parlamento Europeu responsável por esta iniciativa, a eurodeputada Silvia Costra tem destacado a dimensão europeia do nosso património comum". (...)

O escritor italiano Claudio Magris foi o primeiro laureado do Prémio Europeu Helena Vaz da Silva, em 2013; seguiu-se, em 2014, o escritor turco e Prémio Nobel da Literatura Orhan Pamuk; o músico catalão Jordi Savall foi premiado em 2015; Eduardo Lourenço e o cartoonista francês Jean Plantureux, conhecido como Plantu, venceram ex-aequo a edição de 2016.

 

Mais informação no site de Wim Wenders