A rádio, embora não esteja blindada à crise,  sofreu por enquanto um desgaste menor quando comparada com as performances dos  outros meios.

Esta realidade não passa sem consequências para o associativismo jornalístico , representado em Portugal por escassas organizações , que sobrevivem na base de uma certa “carolice” e de uma teimosia que tem servido para vencer não poucas adversidades. 

Criado  em 1980, o  CPI – Clube Português de Imprensa contou entre os seus membros fundadores com  jornalistas tão prestigiados e respeitados  como   Norberto Lopes e Raul Rego,  entre vários outros que já nos deixaram.

Lançou os Prémios de Jornalismo, cobrindo diferentes modalidades, em termos inéditos,   e promoveu várias fóruns de reflexão que se prolongaram até aos nossos dias.

Em 2019, prosseguiremos mais um ciclo de jantares-debate – “Portugal: que país vai a votos?” - , em parceria com o CNC- Centro Nacional de Cultura e o Grémio Literário. Continuaremos, também, a integrar o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva, com o CNC e a Europa Nostra. E atribuiremos, novamente, os Prémios de Jornalismo e de Ensaio da Lusofonia, em parceria com o Jornal A Tribuna de Macau. 

A par destas actividades,  relevantes para o Clube, este site , lançado em Novembro de 2017, manterá o mesmo espírito independente de análise e tratamento informativo de tudo o que acharmos  útil ao debate sério das delicadas questões que hoje se colocam aos media e ao jornalismo.

É um desafio que nunca se esgota, e onde  as dificuldades aguçam o engenho.   

 

A Direcção