O número de mulheres jornalistas detidas aumentou ainda mais rapidamente, com estas  a representar agora 14,6% dos trabalhadores de órgãos de informação detidos.

Após dois anos historicamente baixos em assassinatos de jornalistas, esse número também aumentou em 2022, para 57. Apesar da guerra na Ucrânia, menos jornalistas morreram nesse conflito do que aqueles que foram vítimas a trabalhar no México em tempo de paz.

A RSF, acrescenta no seu relatório que entre os  jornalistas detidos que rastreou, 339 (63,6%) não foram julgados.

A China, continua a ser o maior carcereiro de jornalistas do mundo, com 110 detidos. Este número representa uma queda modesta em relação a 2021, quando os chineses tinham 127 jornalistas atrás das grades.

Myanmar, que sofreu um golpe militar em 2021, prendeu 62 jornalistas, tornando-se o seu segundo maior carcereiro do mundo e o maior em relação à dimensão populacional.

O Irão (47) é o terceiro carcereiro mais prolífico, o Vietname (39) o quarto e a Bielorrússia (31) o quinto. Esses cinco países respondem por 54% dos profissionais jornalistas presos no mundo.