Jornal o Diligente apresenta-se em Timor-Leste
“Acreditamos que poderemos apoiar a transformação da realidade com comunicação construtiva, livre, contribuindo para uma democracia que respeite o direito de todos, as culturas, as religiões, a diversidade étnica, orientação sexual, com vista ao bem comum e à redução das desigualdades”, afirmou o director.
Com uma aposta na “informação livre e rigorosa” e em jornalismo de investigação e reportagem, o “Diligente” (www.diligenteonline.com) pretende, segundo Eduardo Soares, “dar voz a quem não tem voz” e acompanhar os problemas mais prementes do país.
Apesar de Timor-Leste, estar em primeiro lugar no “ranking” de liberdade de imprensa na região, e, em 17º a nível global, a actividade jornalística no país, “ainda enfrenta muitos problemas, incluindo a burocracia para obtenção de dados, autocensura e a desvalorização de trabalhos jornalísticos”.
O projecto reúne sete jovens jornalistas timorenses que completaram a sua formação no Consultório de Jornalistas, um projecto apoiado pelo Instituto Camões, para o fortalecimento das capacidades em língua portuguesa no sector dos media.
No arranque, a publicação inclui reportagens sobre os entraves à liberdade de imprensa no país e sobre abusos sexuais de crianças, entre outras.
O panorama dos media em Timor-Leste, tem vindo a mudar nos últimos anos, com novos projectos e um crescente foco no espaço digital e nas redes sociais.
A agência oficial timorense, Tatoli, está a expandir a cobertura em quatro línguas; português, tétum, inglês e indonésio. A Rádio e a Televisão de Timor-Leste (RTTL) estão a avançar para a digitalização.
Na televisão, destacam-se projectos como o da GMN, a principal televisão privada, e da TVE, que se tornaram espaços crescentes de debate sobre os temas mais importantes do país. Foto da equipa de jornalistas obtida no site do Diligente