É uma prova do que a imprensa pode fazer, criando memória futura ao mesmo tempo que reflecte sobre o presente.

Entretanto, a propósito, um estudo divulgado esta semana pela Marktest mostra que, em Portugal, a imprensa continua a ter um importante papel como fonte de informação para segmentos relevantes da população.

De acordo com a Marktest, a audiência média de imprensa no segundo semestre de 2018 foi de 51,3%, que corresponde à percentagem de portugueses que leu ou folheou a última edição de um qualquer título de imprensa analisado.

Os jornais registaram 2,6 milhões de leitores neste período, enquanto as revistas contaram com 3,3 milhões de leitores.

Mas o mais significativo é que as pessoas entre 35 e 44 anos, quadros médios e superiores e os indivíduos das classes mais elevadas, são quem tem mais afinidade com este meio, apresentando índices de audiência média de imprensa superiores ao universo.

 

(Texto publicado originalmente no Jornal de Negócios)