FIJ apela à UNESCO para que proteja jornalistas em cenário de guerra

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) expressa grande preocupação com a segurança dos jornalistas durante o conflito entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza.
A FIJ mantém diálogo constante com o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos (PJS), bem como com jornalistas israelitas e apela à UNESCO para que intervenha na protecção dos jornalistas e insta as partes em conflito a reduzirem a violência, que tem resultado num elevado número de vítimas civis, entre as quais jornalistas.
A FIJ destaca que é essencial que ambas as partes respeitem o direito humanitário internacional e a Carta das Nações Unidas.
Além disso, a FIJ, juntamente com a Confederação Sindical Internacional e a Uni-Global, que representam mais de 220 milhões de trabalhadores em todo o mundo, instam os seus membros a mostrar solidariedade para com os trabalhadores afectados por esta guerra.
A FIJ, como a única organização profissional que representa jornalistas nas Nações Unidas, apela ao director-geral da UNESCO para que faça tudo ao seu alcance para garantir a segurança dos jornalistas na região, permitindo que cumpram sua missão de informar o público com segurança.
De acordo com o PJS, actualmente nenhum jornalista estrangeiro faz reportagens a partir da Faixa de Gaza ou tem acesso a entrar na região.
Apenas os jornalistas palestinianos podem relatar o que está a acontecer a partir da Faixa de Gaza.
Portanto, a protecção destes jornalistas e a garantia de acesso à Internet e a outras formas de comunicação torna-se urgente, para que possam informar a população local e o mundo sobre o conflito – estar bem informado é um dos primeiros direitos de um cidadão.
Além disso, a FIJ enfatiza a importância de combater a desinformação e de actualizar as medidas de segurança para os jornalistas que trabalham na Faixa de Gaza, pedindo às redacções e empregadores que protejam seus repórteres no terreno.