A cerimónia deste ano, dedicada, em grande parte, ao povo ucraniano, foi presidida pelo presidente da Câmara de Madrid, José Luis Martínez-Almeida e, contou com a presença do embaixador da Ucrânia em Espanha, Serhii Pohoreltsev.

O presidente, da Associação de Imprensa de Madrid, anunciou também a instalação de um monumento em homenagem aos profissionais da informação falecidos em serviço, que ficará situado em frente à fachada da sede da APM e "homenageará a memória dos quinze profissionais que perderam a vida em conflitos armados ou vítimas do ETA desde a chegada da democracia ao país”.

De igual modo, José Luis Martínez-Almeida, presidente da câmara  de Madrid, declarou no seu discurso assumir o compromisso institucional que o município quer manter com a associação, "que sempre esteve presente na vida dos madrilenos", e aproveitou a oportunidade para confirmar a aprovação “por unanimidade, do monumento aos jornalistas assassinados, que entenderam a profissão como a busca da verdade contra qualquer poder, mesmo quando fazer isso possa levar à morte”.

Da mesma forma, o presidente reafirmou o compromisso com a Ucrânia. "Um dos dias mais felizes que terei como presidente da câmara será aquele em que será retirada a bandeira ucraniana da fonte de Cibeles, porque esse dia significará que a Ucrânia ganhou a guerra", esclareceu.

Durante o seu discurso, o embaixador ucraniano agradeceu aos jornalistas pelo trabalho, dedicação, integridade e objectividade.

“É impossível, imaginar uma sociedade moderna privada de informação, redes de comunicação e análises imparciais dos acontecimentos por parte dos jornalistas. Vocês continuam a melhor tradição do jornalismo mundial e a contar a verdade sobre os acontecimentos mais importantes do mundo”.

 “Através dos vossos olhos, a sociedade conhece o horror do que está a acontecer na Ucrânia. Os vossos testemunhos precisos são cruciais para lutar contra a propaganda russa”, afirmou o embaixador.