“É com muita tristeza que comunico que a casa mãe americana, decidiu encerrar a filial francesa, como tem acontecido noutros países nos últimos anos”, anunciou a jornalista Justine Reix, gerente da empresa. A Vice Media não comunicou o encerramento da sua sucursal francesa que, segundo Paul Douard, conta com cerca de trinta colaboradores.

A Vice tem sido uma das estrelas em ascensão na media digital, com presença em dezenas de países e com um crescimento muito rápido. Lançada em 1994, esta irreverente revista de contracultura tornou-se uma editora multibilionária. Mas o Grupo passou por turbulências a partir de 2019. O seu canal Viceland, lançado em 2016, conseguiu pouquíssimos espectadores, o que fez a Vice Media falhar os seus objectivos de facturação para 2017. A anunciada previsão de 805 milhões de dólares, de receita foi, afinal, inferior em mais de 100 milhões, segundo relataram vários meios de comunicação americanos.

Em 2019, o Grupo já havia anunciado uma redução de 10% no quadro de colaboradores nos Estados Unidos e no mundo. Anunciou em Janeiro que estaria à venda. A líder da Vice, Nancy Dubuc, anunciou a sua demissão.