“The Washington Post” emagrece redacção com rescisões voluntárias
O jornal “The Washington Post” planeia cortar 240 postos de trabalho através de rescisões voluntárias, anunciou o diário.
Num email enviado aos colaboradores, a directora-geral interina Patty Stonesifer disse que o jornal tinha sido "excessivamente optimista" em relação às projecções de crescimento do número de leitores para os últimos dois anos e para 2024.
"Estamos a trabalhar para encontrar formas de fazer regressar o nosso negócio a um lugar mais saudável no próximo ano".
Stonesifer disse que as rescisões voluntárias seriam propostas a colaboradores em funções e departamentos específicos – sem mencionar quais.
Contudo, numa reunião de pessoal, segundo um participante, terá sido avançado que metade dos cortes de postos de trabalho viriam da redacção e o resto das operações comerciais do jornal.
"Para ser clara, concebemos este programa para reduzir a nossa força de trabalho em cerca de 240 trabalhadores, na esperança de evitar acções mais difíceis, como despedimentos – uma situação que estamos unidos na tentativa de evitar", afirmou.
Um grupo maior de trabalhadores, segundo indicou, irá receber a proposta de rescisão, mas a aceitação será limitada a aproximadamente 240 pessoas.
Estes cortes, que deverão afectar aproximadamente 10% dos 2500 trabalhadores do “The Post”, surgem na sequência de cortes nos anos anteriores.
Desde 2013 que o jornal é detido pela Nash Holdings, uma empresa controlada pelo empresário Jeff Bezos, a terceira pessoa mais rica do mundo.
Relembre-se que, além do “The Washington Post” muitos outros meios de comunicação têm vindo a cortar postos de trabalho.