A Impresa, proprietária da SIC e do Expresso, atribui esta evolução negativa à guerra na Ucrânia, ao aumento dos custos com produção e energia, à inflação e ao ataque informático sofrido pela empresa no início do ano.

Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo, afirma que apesar desta evolução negativa, há pontos positivos a destacar, como a redução da dívida e o segundo melhor valor em facturação desde a venda das revistas em 2017.

A Impresa registou uma redução da dívida remunerada líquida de 31,4 milhões de euros (-22,6%), comparando com o ano anterior, e uma facturação de 185,2 milhões de euros, representando um recuo de 2,6% face a 2021.

As receitas publicitárias subiram ligeiramente (0,2%), mas os custos operacionais aumentaram devido ao ataque informático, à guerra na Ucrânia, ao aumento da competitividade das grelhas da SIC e a indemnizações.

O EBITDA consolidado do grupo fixou-se nos 16,8 milhões de euros, diminuindo 45,5% em relação ao ano anterior.