Numa acção inesperada o Star-Ledger e a NJ Advance Media decidiram fechar o seu escritório em Washington ao dispensarem o seu único repórter, o reputado Jonathan D. Salant.

Salant, um jornalista muito respeitado pela sua reputação de imparcialidade, cobriu a delegação de Nova Jersey sozinho desde 2014. Foi durante 47 anos repórter e tem sido um consistente vigilante daquilo que se passa acerca do Estado de New Jersey.

“Não penso desistir e espero conseguir outro emprego no jornalismo diário em Washington. Isso significa que podemos acabar por trabalhar juntos novamente no futuro próximo”, disse Salant num e-mail dirigido aos funcionários do Congresso.

O deputado Bill Pascrell, Jr. criticou o Star-Ledger pela sua decisão.

“Isso é absolutamente devastador para o nosso estado, que merece muito melhor. Somos um estado com mais de nove milhões de pessoas, pelo amor de Deus. Que tipo de jornal não tem repórteres e não oferece essa cobertura. É devastador”, afirmou Pascrell, acrescentando “Jonathan Salant é um farejador e fez um excelente trabalho dia após dia. Os jornalistas são profundamente importantes para a saúde da nossa democracia. Este estado de coisas não pode continuar.”

A Gannett, que opera nove jornais diários em New Jersey, não tem um repórter sedeado em Washington desde que o veterano Herb Jackson se reformou antecipadamente em Dezembro de 2018. O (Bergen) Record e o Gannett nunca substituíram Jackson.

Salant foi reeleito para o Comité Permanente de Correspondentes que credencia repórteres para as galerias de imprensa do Senado e da Câmara após uma eleição disputada em Janeiro.