Ao conceder uma entrevista e uma sessão fotográfica à revista Playboy, a secretária de Estado francesa, responsável pela economia social e solidária e vida associativa, Marlène Schiappa, voltou a colocar, no centro das atenções, uma revista que os leitores têm vindo a esquecer.

“Uma benção para Jean-Christophe Florentin, editor e director editorial da Playboy”, diz Le Monde numa publicação sobre o tema.

Vinte e quatro horas após o seu lançamento, a última edição da revista Playboy esgotou na banca da Gare de Austerlitz, em Paris. Mas sobre isso, o vendedor do espaço diz que tinha apenas dois exemplares. “Já ninguém a compra”, refere ao Le Monde, satisfeito.

Recorde-se que esta tem sido a mais recente controvérsia na política francesa, que envolve a revista e Marlene Schiappa, que levou a uma onda de reacções, que vai da indignação ao apoio incondicional.

A revista Paris Match, que terá tido acesso à edição da Playboy com Schiappa, garante que a mesma contém uma entrevista de 12 páginas, onde a secretária de Estado aparece vestida, com várias roupas, com as cores da bandeira francesa, mas sem nudez.

Sobre esta polémica sessão, paira o mistério sobre se as fotografias serão, ou não reais, situação que levou ao aparecimento de várias brincadeiras nas redes sociais, com origem no Twitter, que foram rapidamente divulgadas como verdadeiras, uma vez partilhadas, até, por vários órgãos de comunicação social.