Pessoalmente, “gostaria muito que a Media Capital investisse em criar a sua própria rede social, o conteúdo gerado pelos utilizadores é neste momento uma realidade incontornável do mercado publicitário”, acrescentou o gestor.

Por isso, “é preferível que os grupos de media estejam dentro dessa actividade do que se mantenham orgulhosamente fora”, concluiu.

 “Eu não quero que as redes sociais nem as plataformas sejam jornais e revistas, não podem ser“, disse, por sua vez, o presidente executivo da Visapress, Carlos Eugénio, que falava no mesmo painel do CEO da Media Capital, sobre perspectives e panorama das leis internacionais de remuneração das actividades jornalísticas pelas plataformas de Internet.

“O princípio da especialização leva a que existam organizações específicas para poderem dar a melhor qualidade à informação, as plataformas são plataformas, são exatamente isso”, prosseguiu.

Plataformas, como a Google, “têm a responsabilidade no conteúdo que veiculam”, referiu, defendendo “tudo fazer para que nunca sejam órgãos de comunicação social”.