A receita total da Bloomberg Media já cresceu 16% em 2022, em relação a 2021. Apesar do crescimento lento em grande parte da indústria dos media, a Bloomberg aumentou a receita de anúncios pelo 10º trimestre consecutivo e a receita de assinaturas pelo 20º trimestre consecutivo.

Num memorando interno divulgado pela Talking Biz News, o director executivo da Bloomberg Media, M. Scott Havens, deu a entender as medidas que têm vindo a ser tomadas para alcançar estes resultados e enfrentar 2023, com garantias de cumprimento dos objectivos traçados, neste período de incerteza económica.

De acordo com Havens, a chave para o sucesso foram as novas edições regionais. "Ao regionalizar e expandir a nossa oferta, aumentamos a nossa base de assinantes no Reino Unido, aumentamos os nossos utilizadores digitais mensais e fomos capazes de levar o nosso negócio de publicidade a um recorde histórico”, afirmou. O plano da Bloomberg Media é testar essa experiência noutros países.

Eliminar a publicidade de terceiros na plataforma digital da Bloomberg, segundo Havens, foi uma decisão “feita com o nosso público em mente. Essa escolha cria imediatamente um ecossistema melhor para os nossos utilizadores, um ambiente mais limpo para os nossos parceiros de marca e opções mais valiosas para promover o conteúdo e as iniciativas da Bloomberg”.

Com as assinaturas empresariais lançadas a meio do ano “rapidamente conquistamos dezenas de milhares de novos assinantes".

Cinco anos após o lançamento do acesso pago Blomberg.com, este novo nicho de negócio “ajudou-nos a atingir mais de 450 mil assinantes em todo o mundo e coloca-nos em boa posição para alcançar mais de meio milhão de assinantes no primeiro semestre de 2023”.

Uma alta taxa de retenção de assinantes gerou mais lucro do que preços altos, a Bloomberg Media impulsionou uma transformação cultural com dois pilares fundamentais: "Seja generoso" e "Seja ambicioso". Esse plano “ajudou a criar um ambiente colaborativo, inovador, empático, inclusivo e de alto desempenho”, explica Havens.