“A primeira fase teve início, em Junho de 2021, a segunda consistiu em “investir em pessoas, talento e programação enquanto construímos incansavelmente um público fiel”, afirmou o executivo.

A emissora aparece, regularmente, à frente da TalkTV da News Corp, desafia a Sky News e está a aproximar-se cada vez mais da BBC News, revelou o Press Gazette.

Depois de um começo difícil, que incluiu a renúncia do seu principal apresentador, Andrew Neil, a GB News, estabeleceu-se no mercado com um crescimento lento, mas regular da sua audiência.

Segundo Frangopoulos, a GB News, é apoiada por “investidores que entendem que uma start-up precisa de tempo e paciência. Ninguém nos media espera um lucro rápido.”

O executivo, apresentou várias medidas destinadas a reduzir o que chama de “custos desnecessários e ineficiências”. Em termos práticos, para evitar a duplicação de meios, passa a ser “alocada uma equipa dedicada a cada história principal”, em vez existirem pessoas a “trabalhar em paralelo um mesmo tema”. É necessário “garantir que fornecemos e usamos todas as nossas plataformas digitais com o máximo efeito”, afirmou.

O procedimento “standard” do GB News será “os convidados não serem pagos por sessão, mas passam a receber uma tarifa fixa, que incluirá viagens e outras despesas. Serão responsáveis pelas suas próprias viagens, não vamos financiar mais o serviço de táxis”

Revelou ainda que, passará a haver menos horas extras: “todas as horas extras e o uso de freelancers passam obrigatoriamente a ser previamente aprovados”, disse.

“Em algumas circunstâncias (por exemplo, uma grande notícia de última hora), a aprovação será rápida. Caso contrário, deve haver uma justificação convincente para isso. Qualquer hora extra trabalhada sem aprovação prévia não será paga”, acrescentou.

“O nosso principal objectivo é garantir que todos permaneçam actualizados e alinhados. Estamos num negócio difícil, mas longas horas de trabalho não são ideais para ninguém”, declarou Frangopoulos.