“Polémica no momento em que aconteceu, em Dezembro de 2016 (devia ou não ser mostrada?), voltou a gerar controvérsia durante as reuniões dos nove jurados do World Press Photo. Cinco membros votaram a favor e entre eles não estava o presidente do júri, o fotógrafo Stuart Franklin, que escreveu um artigo de opinião justificando e demarcando-se da escolha, que é obrigatório relembrar agora”, conforme notícia do DN – Media, que aqui citamos. 

"É a imagem de um assassinato, com o assassino e o morto, ambos na mesma fotografia, e moralmente é tão problemático como publicar um terrorista a decapitar a vítima". 

"É um assunto delicado", concorda a curadora Suzan van den Berg, frisando que a divergência de opiniões não é assunto novo dentro da organização não lucrativa que é a World Press Photo, sediada na Holanda. 

Algumas das imagens mais marcantes vêm de fotojornalistas de países mais citados como locais da tragédia do que como pátria dos que deste modo dão testemunho dela: 

“Filipinas, Roménia e Síria. Até 2017, nenhum fotógrafo destes três países tinha vencido um prémio de fotojornalismo. Este ano, à boleia da actualidade, um filipino captou o que se passa na prisão mais sobrelotada de Manila, um romeno esteve na fronteira com a Grécia e com os seus refugiados e dois fotógrafos sírios captaram, divulgaram, o que se passa ‘à porta de casa’, nas palavras de Suzan van den Berg, curadora da exposição World Press Photo  - até 22 de Maio na galeria de exposições temporárias do Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa.

 

Mais informação no DN – Media, que indica o local exacto, os horários de abertura e os preços de acesso à exposição.