Websites do jornalismo digital precisam de ser credíveis para fidelizar o utente
O seu texto diz-nos coisas por que já todos passámos:
“Mesmo publicações prestigiadas meteram anúncios em vídeo a mexerem-se por entre os parágrafos dos artigos. Em certos mercados, o mesmo tipo de anúncio nem sequer tem um botão de parar ou fazer pausa. Incansáveis inquéritos do Google Survey afastam-nos dos artigos. E é difícil para os utentes fazer o login, repôr a palavra-chave ou tornarem-se assinantes que pagam.”
Especializado no design dos meios noticiosos, o autor sublinha a importância desta disciplina como “uma importante ferramenta de literacia dos media”, demasiado negligenciada pela indústria.
Os sites de notícias falsas existem porque se tornaram parecidos com os das verdadeiras, e “estão a comer o nosso almoço fornecendo o mesmo modelo de anúncios motivados pelo click, sem o acréscimo de fazerem qualquer tipo de autêntica reportagem”.
“Assim, 2017 será o ano do utente. No tempo de vida dos websites do jornalismo digital, trata-se de um movimento tectónico de ‘primeiro-o-anunciante’ para ‘primeiro-o-utente’. À semelhança dos desorganizados jornais impressos dos anos de 1800, alguém vai pôr o design ao serviço da credibilidade e ganhar com isso.”
O artigo original, na íntegra, no NiemanLab