“Wall Street Journal” pioneiro há 25 anos com edições “online”
A edição digital do “Wall Street Journal” celebrou, recentemente, o seu 25º aniversário. Para assinalar a data, a equipa da publicação reuniu os principais desenvolvimentos tecnológicos do título, desde meados da década de 1990, até aos dias de hoje.
Em editorial, o “WSJ” começa por recordar que os planos tecnológicos do jornal se iniciaram em 1993, muito antes de o jornalismo iniciar a sua transição digital.
À época, os serviços de “software” eram distribuídos através de discos. Este primeiro protótipo foi desenvolvido por Neil Budde, que defendeu o novo serviço. Os planos para acesso telefónico continuariam até Janeiro de 1995, quando o foco se voltou para a internet.
Em 1995, o jornal lançou o seu primeiro “website”, intitulado “Money & Investing Update", focado em mercados financeiros.
Após esta primeira experiência, o “WSJ” publicou, em 1996, o seu “site” oficial. Nesta altura, a plataforma seguia a paginação do jornal impresso, incluindo duas novas editorias: desporto e “Personal Journal”.
Um ano depois, o título começou a incluir imagens na “homepage”, para destacar os principais acontecimentos noticiosos.
Em 2000, o “WSJ” expandiu a largura da página inicial, de forma a incluir mais informações e facilitar o processo de navegação.
Um ano mais tarde, o “site” recebeu um novo nome, passando a intitular-se “Wall Street Journal Online”. O ano de 2001 foi, igualmente, marcado pelo ataque às Torres Gémeas, que impulsionou uma nova era de notícias instantâneas e de “última hora”.
Abril 21
Em 2002 ,a página do “WSJ” sofreu a sua primeira grande reformulação, com um novo “design” a enfatizar a secção de opinião. O mesmo aconteceu em 2008, ano do colapso do mercado imobiliário.
Em 2009, o título passou a apostar no formato multiplataforma, com o lançamento do programa “The News Hub”, um folhetim informativo emitido “online”. Este foi, também, o ano de novas apostas internacionais, com a criação de edições direccionadas para países europeus e asiáticos. Durante um período, o “WSJ” foi, mesmo, publicado em 11 “sites” distintos, em oito idiomas.
Por volta desta época, a publicação apostou, igualmente, em novos formatos de leitura, incluindo edições para “BlackBerry” e uma “app” para o iPhone.
Em 2015, o “WSJ” reformulou, novamente, o seu “layout”, de forma a simplificar a navegação e a diminuir o tempo de carregamento de conteúdos.
Depois, em 2016, surgiu uma nova panóplia de aplicações digitais, compatíveis com diversos sistemas operativos.
Finalmente, em 2019, o jornal apostou na tendência dos “podcasts”, com o lançamento de diversos programas áudio, disponíveis na plataforma Spotify.
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